Mural


Querido amigo, parabéns pela sua trajetória. Fico feliz de tê-lo como amigo,pois de certa forma compartilhei muitos anos com você a nossa juventude. Um abração.

Pedro Salgueiro - Fortaleza, CE



Luiz Paulo, Adorei sua página, realmente nossa geração não sabe fazer blogs, já perdemos a inocência... Adorei a carta aberta da Cíntia, passamos pelos mesmos problemas aqui, durante os dois maiores eventos: Bienal de Literatura e Festival Vida e Arte, que começaram dando esperanças e descambaram para "eventos", showzinho pra inglês ver... Grande abraço e você e Cintia!

Vera Cardoni - Porto Alegre



Conheci o Luiz não como escritor, e sim, por sua atividade como juiz da TICA. Foi numa exposição de gatos no andar superior do Bourbon, na Ipiranga, em 2003. Lá estava ele, com uma gravata com pinturas do Salvador Dali, conseguindo ver diferenças entre três gatos que para mim estavam todos no mesmo nível. Depois passei a acompanhar seus artigos em uma revista sobre felinos. Então, um dia encontrei seu livro Elepê e levei um susto: “esse aí não é o cara dos gatos”!?. Comprei a obra e vi que ele sabe escolher as palavras tão bem quanto os gatos. Um abração, Luiz.

Rodrigo Schwarz - Joinville, SC



Hola Luiz Paulo.he entrado pro pirmera vez a tu webb y realmente tengo que felicitarte por todo lo que has logrado en esta vida..segui en ese empuje ¡ adelante !te deseo lo mejor..

Paqui - Buenos Aires



Entre as qualidades que me chamaram atenção em Elepê, destaco a elegância do ritmo, a sutileza das emoções, a erudição que se coloca a serviço da história a ser contada e nunca é gratuita. Também me encantei com certos momentos que seriam mágicos por si só, mas ganham ainda mais em profundidade se considerarmos sua relação com o todo - exemplos: "...jovens que passam na rua e se divertem despertando os homens e seus medos"; "... a proteção fria das gentilezas pré-fabricadas"; "...o perfume másculo e cítrico que insiste em desafiar a autoridade da porta, fechada em sua guarda"; "...a casa está desmontada, mas as Intimidades todas a salvo"; "encabula-se com a mirada insistente da filha do verdureiro, menina ainda mas de atitudes curiosas".

Não facilitas as coisas para os teus leitores, o que considero um sinal de respeito: me senti desafiada a explorar, com prazer, as entrelinhas dos contos - muitas vezes voltando a certos trechos e descobrindo novos significados após conhecer os finais. O Assis destacou que nem parece obra de estreante, e uma das qualidades que reforça essa afirmação é a tua empatia com personagens tão distintos entre si. As personagens femininas, principalmente, evidenciam a maturidade de um escritor que consegue desviar da armadilha do narcisismo, da qual não escapam nem mesmo alguns autores que já estão longe do primeiro livro...

Gostei mais do Lado A, mas essa é uma análise bastante subjetiva: racionalmente, considero que o livro todo mantém um nível elevado; só que a primeira parte falou com a mesma intensidade à razão e à emoção. (...) Acertaste na escolha de O piano na primeira faixa. Impressiona ainda tudo que consegues expressar nas poucas páginas de A fotografia (esse conto chega a doer), Lápis de cor e Intimidade. No Lado B, gostei dos toques metalingüísticos. Contos preferidos: Ponto de vista e Déjà vu.


Laís Chaffe - Porto Alegre



Li o Elepê. (...) Te digo o seguinte: começaste muito bem. Os textos são bem escritos, e as histórias são sensíveis. Tens, na minha opinião, a medida certa do que deve ser escrito e do que deve ser insinuado. O livro é lido com um deslizamento prazeroso. E olha que eu não sou (nunca fui) um leitor de contos. (...) Destaco como "aqueles ótimos que a gente sai contando para os amigos impressionado" (na ordem de aparecimento): A fotografia, Lápis de corr (sem nenhuma pessoa aparecendo, apenas "ecos" de humanidade, genial, o melhor de todo o livro e um dos melhores contos que li até hoje), Intimidade (e que não a venham perturbá-la!), Ponto de vista (contagiante) e Déjà vu (uma maravilha de história). E aquele final do primeiro conto: "Foi um sono acabado em outro, tão sorrateiro que ninguém se deu por conta que chegava: reparem na serenidade do rosto, quase mostrando um sorriso." Com essa passagem, como diria o meu primo, poderias te aposentar da literatura que já terias dado a tua contribuição (é brilhante).


Leonardo Brasiliense - Porto Alegre



A capa do livro e o criativo intercalar dos contos já valem pontos.

Depois, a exuberante capacidade descritiva assinala o talento de Luiz Paulo Faccioli nas 86 páginas desse promissor trabalho de estréia. Convincente nas escapadas vigorosas pela imaginação, o A referenda a grande cota de humanidade dos relatos. À noite todos os gatos são pardos exemplifica a maturidade "já na estréia".


Dorothy Camargo Gallo - Porto Alegre



O que é certo, o que é indesmentível, é que és um contista e os melhores contos do livro, que são muitos (até demais para uma estréia), revelam uma personalidade literária cheia de qualidades. Um dos aspectos mais notáveis desse "modus faccioli" é a capacidade de estruturar a frase de um modo tão preciso (sem perder elasticidade, jogo de cintura) que é como se o leitor estivesse lendo o pensamento do autor. Na verdade a literatura é mais ou menos isso, o autor tem de "traduzir" o que pensou, de modo que o leitor sinta tão exatamente quanto possível aquilo que ele próprio sentiu.


Sergio Faraco - Porto Alegre



Elepê, livro de contos do músico, compositor e gatófilo caxiense Luiz Paulo Faccioli, marca sua estréia literária. Luiz Paulo na vida real trabalha na Caixa Econômica Federal e mostra que veio para ficar na terra da ficção. As narrativas são bem construídas, elegantes, cheias de sutilezas e tratam de música, gatos, livros, amigos, família, relações e muitos outros temas com competência, conduzindo os leitores aos finais. Na introdução da obra, Luiz Antonio de Assis Brasil diz que o começo de Faccioli é uma esperança que se realiza e que temos nele um autor. O Assis está certo, é por aí mesmo.


Jaime Cimenti - Porto Alegre



Para mim você era o Luiz Paulo que cantava Chico Buarque tão bem que se tornou minha saudação a cada encontro nosso, no meio de amigos: eu pedia que você cantasse, sobretudo minha predileta, O Que Será.

Agora te reencontro nesses contos inspirados no Chico: são tocantes, são escritos com talento, e fazem a gente querer mais. Como as músicas dele.


Lya Luft - Porto Alegre



Sempre que há uma estréia, há uma esperança. Sabe-se que a trajetória das letras é longa e penosa; diz Carpentier que são precisos 20 anos para que um escritor atinja aquele estágio profissional hábil a arrastar seus leitores para onde queira. Passe o exagero, sabe-se que a escalada para a notoriedade, ou para o simples reconhecimento, supõe um aprendizado pertinaz, feito de mil leituras, de mil exercícios, de muitas decepções e recomeçares - e isso se realiza no tempo. O livro que você tem em mãos parece contradizer tudo isso: Luiz Paulo Faccioli não é conhecido como escritor, não freqüenta páginas de jornais, não engorda antologias e nem circula pelos sites literários da Internet. É, por assim dizer, uma novidade. Pode alguém perguntar, depois da leitura deste Elepê, e compreensivelmente admirado da sagacidade narrativa e da exata configuração dos subtextos, como pode ser esse o primeiro livro de alguém? O que é intrigante torna-se claro para quem acompanha Luiz Paulo-pessoa em sua longa e amadurecida investida nas artes: músico, conhecedor de cinema e grande leitor, preparava-se quase sem o saber, no cotidiano de suas experiências e no diálogo frutífero com bons interlocutores e em especial com sua mulher, também escritora. Surge, Luiz Paulo, naquele ponto em que muitos terminam, e contempla-nos com esses contos de andamento eficiente e precisa estruturação de personagens, optando por narrativas em que o evento trivial é transformado em matéria inquietante - e aí está o melhor de seus textos. Claro, sua trajetória oficial recém começa, mas para nós, que privamos de sua Intimidade, já tem várias jornadas percorridas. O que virá, a seguir, é uma incógnita; mas para terminar como iniciamos, se todo o começo é uma esperança, o começo de Luiz Paulo Faccioli é uma esperança que se realiza. Temos um autor: boa leitura para todos.


Luiz Antonio de Assis Brasil - Porto Alegre



Envie seu depoimento

Preencha os campos abaixo.

Nome:
E-mail:
Cidade/UF:
Mensagem: